Ou Adele.
Não a cantora, mas a cadelita da minha irmã, que é bem mais preciosa.
É chata, come cuecas apanhadas desprevenidas, chateia as pessoas quando estão ocupadas para a levarem a rua e, quando vê que nos levantamos para lhe ir meter a trela, decide dar-nos uma prendinha mesmo em casa. Dá trabalho e é mimada, sempre à espera de poder saltar para a cama ou sofá.
Mas enche a alma com pouco.
Quando entro no prédio, lá vem ela, com as orelhas grandes e com o ar mais feliz do mundo. Toda a abanar, de excitação. Não é só o rabo, mas o corpo todo, que abanar o rabo só não lhe chega para mostrar a felicidade.
E lá a deixamos trepar por nós, encher-nos a roupa de pelo e espetar-nos uma lambidela com aroma a bafo de cão. E tão bem que nos sabe.
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